Banc rios do BNB querem Participa‡Æo nos Resultados

Os bancários do BNB lançaram uma campanha para reivindicar ao Banco do Nordeste do Brasil a concessão de bônus no valor de uma remuneração bruta para cada funcionário, a título de Participação nos Resultados. A campanha está sendo veiculada no estado do Ceará, através de outdoors e mensagens de rádio. As peças publicitárias também foram repassadas aos sindicatos dos demais estados, com a orientação para adesão à campanha, que é uma iniciativa da Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) e da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB).

 

A reivindicação dos funcionários tem como base os excelentes resultados do Banco em 2005, que foram destacados nos principais jornais nordestinos e nos espaços da grande mídia nacional. No ano passado, o BNB teve o melhor desempenho da sua história, com aplicações de mais de R$ 6 bilhões. Somente com o FNE foram contratados mais de 530 mil financiamentos, totalizando mais de R$ 4,2 bilhões.

 

O lucro líquido do BNB foi de R$ 157,386 milhões, mas o lucro líquido ajustado foi de apenas R$ 58,806 milhões, devido à retificação de erros de exercícios anteriores. Todas as metas do Banco foram extrapoladas, como a meta do Pronaf, superada em mais de 22%, com crescimento nas aplicações de 51,06%.  No geral, as aplicações tiveram um crescimento de 33%, enquanto o custo dos salários para o Banco cresceu somente 14%, resultando em um aumento de produtividade do trabalho superior a 20%.

 

O grande empenho do funcionalismo – sacrificando família e lazer, muitas vezes extrapolando a jornada de trabalho sem o devido pagamento de horas-extras – demonstra o seu compromisso e dedicação ao BNB, que devem ser reconhecidos com o pagamento da Participação nos Resultados.

 

A AFBNB e a Comissão Nacional estão dispostas a negociar, mas ainda não receberam uma proposta alternativa do BNB, que posterga uma solução para um direito justo e legítimo dos funcionários. Sobretudo porque o BNB foi criado para cumprir um papel diferente dos bancos “comuns”, que visam somente o lucro como resultado.

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