Banc rios e vigilantes cobram seguran‡a de Rigotto e banqueiros no RS

(Porto Alegre) Um ato público estadual marcou, em frente à agência central do Banrisul na capital gaúcha, o dia estadual de luta contra a insegurança, no final da tarde desta quinta-feira, dia 3. Bancários e vigilantes exigiram medidas concretas do governo Rigotto e dos bancos para acabar com a onda crescente de assaltos, que espalharam um clima de medo e pavor entre trabalhadores e clientes.

 

Durante o protesto, manifestaram-se o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Juberlei Bacelo; o diretor da Federação dos Bancários do RS, Amaro Souza; o diretor da Federação dos Vigilantes no RS, Joel Valdenir Ouriques Eich, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Porto Alegre e da Confederação Nacional dos Vigilantes, Evandro Vargas dos Santos; e o secretário de organização da CUT/RS, Everton Gimenis.

 

Também estiveram presentes dirigentes de vários sindicatos de bancários e vigilantes do interior do Estado.

 

A atividade ocorreu em frente ao Banrisul porque foi o banco mais atacado pelos assaltantes em julho, com 11 das 26 ocorrências registradas pelo levantamento do Sindicato de Porto Alegre. A categoria cobrou providências do presidente Fernando Lemos. "Enquanto ele faz marketing com o projeto 2010, as agências vivem na época do faroeste", ironizou o secretário-geral do Sindicato, Fábio Soares Alves.

 

A unidade entre bancários e vigilantes foi o tom nos pronunciamentos das entidades. O presidente do Sindicato de Porto Alegre destacou que as duas categorias são exploradas pelos banqueiros. “Os bancos sofrem assaltos, mas eles assaltam os trabalhadores cobrando tarifas abusivas e altas taxas de juros no cheque especial”, comparou.

 

Juberlei expressou o sentimento de que o protesto conjunto desta quinta-feira foi apenas o primeiro e que novas atividades de mobilização serão realizadas, principalmente na Campanha Nacional dos Bancários, para pressionar o governo do Estado e os bancos.

 

Houve distribuição da carta aberta “Rigotto e Banqueiros: Chega de Insegurança!” aos clientes e à população. A passeata luminosa ficou para ser realizada durante a Campanha Nacional.

 

O ato foi coordenado pelo diretor do Sindicato e representante do RS na Comissão Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. Para ele, o protesto atingiu o objetivo de chamar a atenção do governo do Estado e dos bancos.

 

"Além disso, abriu espaços na imprensa para denunciar o medo e a insegurança diante dos assaltos, fortaleceu a unidade na luta entre bancários e vigilantes, divulgou as propostas dos trabalhadores para a sociedade e acumulou forças ao movimento social para enfrentar a escalada de violência e exigir segurança no Estado", concluiu Ademir.

 

Fonte: Seeb Porto Alegre

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