Banc rios fazem passeata pelo Centro de SÆo Paulo

(São Paulo) A partir das 13h30 desta quinta-feira (10), os bancários percorrem as ruas do centro de São Paulo em passeata até a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban, rua Líbero Badaró, 425, 18ª andar), onde, às 15h30, o Comando Nacional dos Bancários entrega a minuta de reivindicações da categoria para a campanha nacional 2006. Durante a caminhada, serão distribuídas flores e carta à população, para explicar a luta da categoria, tudo ao ritmo do grupo de percussão Ilú Obá de Min.

A minuta que será entregue aos banqueiros foi definida  pela 8ª Conferência Nacional do Ramo Financeiro, da qual participaram 811 delegados bancários de todo o país. A exemplo de 2004 e 2005, a campanha permanece unificada entre bancos privados e públicos. As questões próprias de cada banco serão debatidas ao mesmo tempo, em mesas específicas de negociação.

O índice de reajuste salarial reivindicado pela categoria é composto pela reposição da inflação que vier a ser apurada para o período compreendido entre 1º de setembro de 2005 (data-base da categoria) e 30 de agosto de 2006, mais aumento real de 7,05%. No ano passado, para uma inflação de 5%, a categoria conquistou reajuste de 6%.

A proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500. No ano passado, os bancários conquistaram R$ 800, mais 80% do salário. Pela regra, que prevê a distribuição de no mínimo 5% do lucro, em alguns bancos os funcionários chegaram a receber até dois salários de PLR.

“Os bancos estão quebrando recordes de lucros mais uma vez, como em toda a última década. Os bancários, por sua vez, estão estressados, pressionados por metas absurdas e querem ter uma maior participação nesses fantásticos resultados que ajudam a alcançar”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Por isso, vamos negociar até a exaustão, mas se os bancos não reconhecerem o esforço dos trabalhadores, a mobilização será a resposta e não está descartada a greve”, completa o dirigente.

Fonte: Cláudia Motta – Seeb SP

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