Bancários de Teófilo Otoni (MG) protestam contra desmonte do plano de saúde da Caixa

O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Sintraf) de Teófilo Otoni e Região e os empregados da Caixa protestaram contra o desmonte do plano de saúde dos empregados da Caixa, nesta quinta-feira (24), em frente a agência 0155, em Teófilo Otoni (MG). O manifesto faz parte do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.

Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%. As resoluções publicadas pelo governo Temer e a recente alteração no estatuto da Caixa propõem um limite correspondente a 6,5% da Folha de Pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

“As alterações são nefastas para todos os usuários do plano. O Saúde Caixa ficará mais caro e poderá ficar inacessível, em especial, aos aposentados. É inadmissível eles alterarem um modelo que vem se mostrando plenamente sustentável”, afirmou Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

O Saúde Caixa acumulou superávit que chegava a R$ 670 milhões em 2016. Dados mais recentes permanecem restritos à gestão do banco, que não deu ainda a devida transparência ao relatório atuarial de 2017. “Essa mesma gestão vem sucateando nosso plano de saúde e precarizando a estrutura de atendimento aos usuários. Por isso, ressaltamos a importância do envolvimento de todos os empregados e aposentados em um grande processo de mobilização, que impeça a retirada de uma das mais importantes conquistas dos empregados”, completou Fabiana.

Para Paulo Sérgio, presidente do Sintraf de Teófilo Otoni e Região a mobilização é fundamental para valorizar o plano de saúde dos empregados da Caixa e para mobilizar a categoria em defesa dos seus direitos. “Não podemos permitir a extinção do Saúde Caixa! Este é direito que foi conquistado com muito suor e muita luta, assim como outros que estão em risco devido à aprovação da reforma trabalhista", disse.

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