Basa propäe a cria‡Æo de GT para novo PCS

(Belém) Diante da expectativa de resolver a questão CAPAF, o Banco da Amazônia chamou o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e a AEBA (associação dos empregados do Banco da Amazônia) para uma reunião, na última quarta-feira, dia 31/05, tendo como tema o novo PCS (Plano de Cargos e Salários) do banco.

 

Naquele momento o gerente da Geres, Vitor Magalhães, comunicou que o banco havia contratado uma consultoria para trabalhar o novo plano, e que constava do projeto a montagem de um grupo de modelagem composto por 25 pessoas indicadas pelo banco e sugerindo que as entidades indicassem mais cinco pessoas perfazendo o total de 30.

 

O consultor contratado pelo banco, Luis Antonio Melo, explicou que o conceito de competência é que nortearia a elaboração do plano e a idéia de que na construção do PCS houvesse o "olhar" dos mais diversos segmentos de empregados do banco e que nesse sentido era importante também o "olhar" das entidades representativas daqueles empregados.

 

A partir dessas colocações, os membros do Sindicato e a AEBA, que participaram da reunião, resolveram levar a proposta de participação no GT-PCS para debate em outras instâncias das entidades, levantando de antemão algumas preocupações a partir de informações de outros bancos que trabalharam plano de cargos ultimamente.

 

Em nenhum desses bancos, assim como no Banco da Amazônia, houve o interesse de debater com os trabalhadores e o movimento sindical a implantação de um novo PCS, a partir do interesse dos empregados. Na realidade o que se vê é que os bancos buscam resolver os seus problemas de mercado readequando seus planos de cargo e salários.

 

Além do que, no caso do Banco da Amazônia, a consultoria contratada pelo banco é a mesma que elaborou o Plano de Cargos e Remuneração do Banco do Nordeste que até hoje não foi implantado, pois o resultado do projeto pouco contempla os trabalhadores do BNB e conduz a uma lógica de banco privado. Em assembléias realizadas pelos sindicatos da base do BNB, os trabalhadores rejeitaram a proposta, exceto o Sindicato dos Bancários do Ceará.

 

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Empregados do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB), José Frota de Medeiros, a entidade é contrária à proposta e irá continuar lutando pela implantação de um PCR mais próximo dos interesses dos trabalhadores e não a implantação da lógica perversa do mercado.

 

Assim, estamos consultando a Contraf, Fetec Centro-Norte e outros sindicatos para formatar uma decisão sobre a proposta do Banco. De qualquer modo, o Sindicato não vai deixar de acompanhar os trabalhos do GT-PCS e defender condições melhores de salário e trabalho para todos os segmentos de empregados do Banco da Amazônia.  

 

Fonte: Seeb PA/AP

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