Bradesco tem o 3§ maior lucro entre empresas da AL

(São Paulo) O Bradesco lucrou no primeiro semestre deste ano R$ 3,132 bilhões e bateu novos recordes. O lucro registrado pelo banco de janeiro a junho deste ano é o terceiro maior dentre as companhias abertas que já divulgaram resultados referentes ao primeiro semestre, ficando atrás apenas da Vale do Rio Doce e da mexicana América Movil.

 

O resultado do Bradesco é 19,5% superior ao do primeiro semestre do ano passado e supera o lucro do Itaú nos primeiros seis meses deste ano, que somou R$ 2,958 bilhões e liderava o ranking de maiores ganhos da história dos bancos brasileiros no período. No segundo trimestre, o lucro do Bradesco foi de R$ 1,602 bilhão, 4,7% maior do que nos primeiros três meses de 2006 –R$ 1,530 bilhão.

 

“Este desempenho recorde mostra a qualidade e o empenho dos funcionários do Bradesco. O lucro também impede qualquer desculpa do banco para não atender as reivindicações dos bancários nesta Campanha Nacional que está começando”, afirma Pedro Sardi, diretor da Fetec São Paulo e funcionário do Bradesco.

 

Segundo ele, o ganho do banco demonstra que o sistema financeiro tem todas as condições para distribuir melhor os seus lucros entre os bancários. “Nesta Campanha queremos, além do valor fixo e do variável da nossa PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a distribuição linear de 5% do lucro líquido para todos. Fomos nós, empregados, que ajudamos o banco a bater novos recordes. É justo que este bolo seja mais bem dividido”, destaca Pedro Sardi.

 

O desempenho

Do lucro obtido pelo Bradesco no primeiro semestre, 33% teve origem nas atividades de seguros, previdência e capitalização, 23% na carteira de crédito, 25% nas receitas de prestação de serviços, 11% com resultados de tesouraria, títulos e valores mobiliários e 8% no resultado das captações.

De janeiro a junho, a Bradesco Seguros e Previdência apresentou lucro de R$ 1,041 bilhão, uma avanço de 30,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado.

A carteira de crédito do Bradesco, incluindo avais e fianças, alcançou a marca de R$ 102 bilhões, uma evolução de 30,2% no ano e de 7,2% no trimestre. Sem considerar os avais e fianças, os empréstimos atingiram R$ 88,6 bilhões, aumento de 27% no ano.

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 4,131 bilhões no final de junho, aumento de 20,8% sobre junho de 2005.

Os ativos totais do banco cresceram 19,7% sobre junho do ano passado e chegaram a R$ 232,9 bilhões.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Folha Online

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