DemissÆo leva banc rios a protestarem no Santander em Piau¡

(Teresina) Um protesto dentro e fora do Santander Banespa, no centro de Teresina (PI), com distribuição de carta aberta à população, mostrou na manhã de hoje (11) a indignação e repúdio por parte dos bancários, dentre eles, diretores do Sindicato dos Bancários que desaprovaram a demissão, na última segunda-feira, da funcionária Jaqueline Val de Oliveira, após 18 anos de serviço prestado ao banco. O argumento usado pelo Santander para demissão foi o não cumprimento de metas com a venda de produtos bancários.

 

Segundo De Assis Araújo, presidenta do Sindicato, "a manifestação foi para dar visibilidade à sociedade sobre o procedimento do banco privado", frisa, acrescentando que o Banespa é um banco que não prima pelo investimento no Brasil.

Somente nos primeiros seis meses de 2006, o Santander Banespa lucrou mais de R$ 473 milhões às custas do suor dos funcionários, dentre eles, Jaqueline Val de Oliveira, sem fazer qualquer tipo de investimento no país.

Sua política consiste na exploração da população e usuários do banco através da cobrança de altas taxas e tarifas sem demonstrar qualquer tipo de responsabilidade com a sociedade. "Infelizmente, o sistema financeiro não demonstra sinal de modificação diante desse procedimento. A não ser acumular lucro através da especulação", lamenta De Assis.

Um questionamento levantado durante o protesto foi com relação à falta de informação de quem estabelece as metas, sem conhecer a realidade do mercado de Teresina, nem tampouco discutir com seus funcionários. Os lucros dos bancos estão na estratosfera. Ninguém é contra os lucros, pois o que intriga é que os empregados são mal pagos, explorados, têm os salários achatados e o atendimento ao público fica muito a desejar.


O diretor sindical Cesário Alves leu a carta aberta, destacando que a demissão da funcionária vai implicar na sobrecarga de trabalho para os demais bancários do Banespa, o que resultará em doenças ocupacionais, como o estresse, justamente para que as temíveis metas sejam cumpridas. "Vamos construir e não demitir", enfatiza ele em seu discurso.


O Sindicato está alerta para coibir este tipo de prática e não medirá esforços para protestar quando for necessário.

Fonte: Seebf PI

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