Funcion rios do BNB aprovam estado de greve no Cear  e Para¡ba

Estado de greve no Banco do Nordeste do Brasil. Esta foi a decisão da assembléia dos funcionários do BNB, realizada nesta quarta-feira, dia 8/11, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará. Outra deliberação da assembléia foi o indicativo de nova data para uma paralisação de 24 horas. Até lá, será intensificada a mobilização dos benebeanos.

A assembléia foi aquém da representação da base dos bancários do BNB no Estado e ainda foi dividida entre os que propunham a paralisação para o dia 9/11 e os que eram contrários a essa greve de um dia. “Repudiamos a postura do banco em não apresentar proposta de acordo, vamos continuar a mobilização”, afirmou o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB-Contraf/CUT), Tomaz de Aquino.

O deputado estadual Nelson Martins (PT/CE) compareceu à assembléia e afirmou estar solidário com a luta dos funcionários do BNB. O parlamentar comprometeu-se a buscar o apoio dos demais parlamentares de esquerda recentemente eleitos para tentar uma solução para o impasse da campanha salarial do BNB.

Outros Estados

Até às 20h30, o estado da Paraíba já havia deliberado pela paralisação de 24 horas; Bahia e Pernambuco permaneciam em assembléia.

Histórico

O BNB é o único banco público que ainda não fechou o acordo salarial 2006. O principal impasse gira em torno do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que, segundo o banco, necessita de autorização do DEST.

Durante negociações anteriores, o banco se comprometeu a cumprir integralmente o acordo da Fenaban, comunicando inclusive em boletins internos para o funcionalismo. Para surpresa da Comissão Nacional, na última negociação realizada dia 20/10, o banco negou ter anunciado que cumpriria o acordo integralmente e que não poderia pagar a PLR enquanto o DEST não autorizasse oficialmente. Enquanto isso, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal não só tiveram seus reajustes confirmados como até já receberam o pagamento da PLR.

“Não podemos aceitar esse tratamento discriminatório com os funcionários do BNB, que precisam se conscientizar da necessidade de mobilização para conquistar seus direitos”, concluiu Tomaz.

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