Os bancos na Paraíba sofreram 105 ataques em 2016

As ocorrências diminuíram 20% em relação ao ano anterior, mas os cuidados com a segurança estão muito aquém do desejado – Na Paraíba foram registrados 105 crimes contra bancos, em 2016. Explosão foi a modalidade de crime mais praticada (64), representando 61% das ocorrências, e o Banco do Brasil foi o alvo preferido, sofrendo 42,86% das investidas criminosas. Em que pese a queda de 20,45% das ocorrências em relação ao ano anterior, os arrombamentos cresceram 15% e as tentativas de explosão, arrombamentos e assaltos subiram 63% em relação a 2015.

O mapa da violência contra bancos na Paraíba, em 2016 – com 64 explosões, 31 arrombamentos, 4 tentativas, 3 assaltos e 3 saidinhas de banco –,  mostra claramente que 80% das ocorrências continuam concentradas nas Mesorregiões da Mata Paraibana (43)  e Agreste Paraibano (41), seguidas do Sertão e  Borborema com 14 e 7 crimes, respectivamente.

Na Mesorregião da Mata foram cometidas todas as modalidades de crimes, sendo a maioria na Microrregião de João Pessoa, com predominância de arrombamentos. No Sertão e na Borborema as explosões lideraram, com 100% e 93% das ocorrências nas respectivas mesorregiões.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, que vai deixar a presidência da Entidade no final do mês, se os bancos cuidassem melhor da segurança e tivéssemos um aparato policial adequado ao combate aos crimes contra bancos, os trabalhadores do ramo financeiro trabalhariam sem estresse e sem sobressaltos.

“Temos uma legislação moderna, focada na prevenção da violência, que precisa ser posta em prática, mediante o apoio de um policiamento preparado e em quantidade adequada à demanda. Reforçamos nosso posicionamento do ano passado e vamos continuar buscando soluções para o problema da violência, especialmente no que diz respeito ao segmento bancário, levando essa discussão para um fórum mais amplo, que é a Câmara Municipal de João Pessoa, onde colocaremos o nosso mandato a serviço da categoria profissional”, concluiu Marcos Henriques.

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