PPR do ABN Real ser  discutido em julho

(São Paulo) O Programa de Participação e Resultados de 2006 dos trabalhadores do ABN Real será discutido no mês de julho entre a comissão do PPR e o banco.

“Desde 2001 o Sindicato participa da comissão. De lá para cá houve avanço com uma distribuição maior de moedas para os “grades” mais baixos, porém ainda insuficiente”, afirmou, Marcelo Gonçalves, sindicalista do Seeb São Paulo e funcionário do banco. Ele destacou que uma ampliação ainda maior no valor do PPR para bancários neste nível hierárquico, está entre as prioridades do Sindicato.

Os trabalhadores também irão cobrar maior clareza nas regras do cálculo do PPR. “Os bancários desconhecem a fórmula utilizada no cálculo do programa, o que desrespeita a primeira premissa do PPR, que prevê a aplicação de regras claras e objetivas garantindo a compreensão por todos os funcionários”, disse o dirigente.

Os bancários também irão reivindicar que os integrantes da comissão de empresa sejam eleitos pelos trabalhadores e não indicados pelo banco, como é feito atualmente. Além disso, vão exigir que o PPR não seja utilizado como critério de demissão. “O programa foi criado para estimular os bancários e não para penaliza-los”, disse Marcelo Gonçalves.

Nesse sentido os trabalhadores irão cobrar a extensão do pagamento do PPR para todos os bancários afastados por motivo de acidente de trabalho. O banco nega o pagamento do programa aos funcionários licenciados por período superior a dois anos, “O bancário que adoeceu porque o banco não ofereceu condições de trabalho sofre punição dupla: fica doente e sem PPR”, avalia o dirigente sindical.

Outra exigência dos funcionários será para que o ABN Real não deixe de pagar o PPR aos funcionários das agências com operações de Crédito em Liquidação (CL). Quando uma empresa deixa de pagar o empréstimo, os bancários da agência responsável pelo fechamento do negócio perdem o direito ao PPR. “Isso é um absurdo já que o bancário seguiu as regras pertinentes a CL criadas pelo banco. Portanto o ABN é quem deve arcar os riscos da operação”, afirmou Marcelo Gonçalves.

Fonte: Elisângela Cordeiro – Seeb São Paulo

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