Respeito aos funcionários da Previ

Num arroubo de autoritarismo sem precedentes na Previ, a diretora Cecília Garcez da DIRAD (Diretoria de Administração) ordenou o retorno imediato da funcionária Jaqueline Ferreira para o banco e com isso o seu descomissionamento após quase 10 anos de destacada atuação em diversos processos internos. Profissional com 29 anos de banco, reconhecida por sua excelência profissional na área de pessoas, sempre teve boas avaliações que comprovam sua capacidade e qualificação, além de ser psicóloga colaboradora da DIPES e educadora da UniBB.

Jaqueline cursa Doutorado em Teoria Psicanalítica onde defende tese sobre a Previ e com licença concedida pela própria Previ, pois os gestores do nosso fundo achavam importante o enfoque da pesquisa da colega, mas nada disso foi observado pela diretora Cecilia Garcez. Anos de pesquisa e dedicação estão sendo jogados pela janela por conta do comportamento persecutório da Diretora.

Qual então o real motivo para o descomissionamento e devolução para o banco? A resposta é bem simples. A colega fez greve! Isso mesmo, exerceu seu direito legítimo de aderir à greve. Fica claro que a diretora eleita tem uma postura que nem a patrocinadora tem tido com os seus funcionários grevistas. No acordo coletivo de trabalho entre o banco e o funcionalismo é necessária a existência de 3 avalições ruins para se descomissionar alguém. No termo de cessão dos funcionários do banco à Previ está explicito a garantia de extensão dos direitos do acordo coletivo do BB aos funcionários da Previ, o que efetivamente foi ignorado pela gestora eleita.

Fica caracterizada a perseguição, quando se verifica que foram negadas à funcionária todas as alternativas normalmente oferecidas para reduzir o impacto de uma medida dessa natureza. Há a possibilidade de permanecer extraquadro-aposentadoria, de movimentação lateral para qualquer outra equipe, de utilização do período de afastamento de 30 dias para redação da tese (que já havia sido autorizado). Nem mesmo foi permitido o gozo de férias regulamentares (35 dias) antes do efetivo encerramento da cessão. O mais absurdo: a funcionária foi comunicada que estaria sendo lotada na agência Savassi em Belo Horizonte na sexta-feira e deveria tomar posse na segunda!!! Como no prazo de um final de semana tomar todas as providências necessárias para uma mudança tão grande? Como a funcionária poderá concluir seu doutorado? Porque não conceder um prazo minimamente razoável?

A postura da Cecilia não é novidade pois todos que não concordam com ela são simplesmente exonerados da Previ e devolvidos para o banco. A diretora em questão tem se notabilizado também por tentar terceirizar setores inteiros da Previ e por alterar procedimentos sobre seleções externas. Lembramos que atitudes inusitadas parecem ser a prática dos dirigentes desse grupamento, o mesmo do diretor Décio Botechia, que renunciou de forma bastante estanha ao cargo de diretor da Previ.

O Sindicato dos Bancários do Rio cobra a revisão dessa medida injusta e absurda e alerta que utilizará todos os meios para garantir o direito da colega e de todos os funcionários do da Previ. Não aceitaremos que práticas ilegais e ditatoriais se imponham ao funcionalismo, principalmente por pessoas que foram eleitas para dirigir o nosso fundo de pensão.

 

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