Sindicatos lan‡am a Revista do Brasil

(São Paulo) Pesquisa recente da BBC de Londres revela que parcela significativa da opinião pública, inclusive a brasileira, sente-se insatisfeita com o que encontra nos meios de comunicação. Para dar uma alternativa ao leitor, foi lançada nesta segunda-feira a Revista do Brasil, uma publicação encabeçada pelo movimento sindical com o “objetivo de fazer da informação também um projeto de transformação do país”, segundo explica a revista no editorial do seu primeiro número.

 

Parte do movimento sindical bancário já distribuiu a revista aos trabalhadores. “Os meios de comunicação no Brasil ainda estão nas mãos de umas poucas famílias, que tentam formar a opinião pública à partir do seu ponto de vista. Que não é o ponto de vista da maioria dos brasileiros, que não pertencem à elite como essas famílias. A Revista do Brasil surge como alternativa à grande imprensa que muitas vezes presta um desserviço à população ao invés de informar”, comenta Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

 

“Essa é uma proposta ousada, para levar comunicação de qualidade ao trabalhador e sua família, mas do ponto de vista do trabalhador”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.

 

O lançamento oficial da publicação foi na Quadra dos Bancários, na capital paulista. Durante o evento, que contou com a presença de diversas entidades sindicais e parlamentares, foi realizado o debate “O papel da mídia no Brasil”.

A tiragem do primeiro número é de 360 mil exemplares, mas a intenção dos sindicatos é fazer com que a revista cresça em circulação e em número de páginas – atualmente são 36. No futuro, o objetivo é levar a revista aos leitores semanalmente, inclusive com venda em bancas.

Participam da Revista do Brasil o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, do ABC, de Brasília, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Alegre; Fetec-CUT/SP, Contraf-CUT, Afubesp; Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de Taubaté, de Sorocaba, FEM, CNM; Sindicato dos Químicos de São Paulo, do ABC; Sindsaúde; Sinergia; Sindigasistas-SP; Sindicato dos Eletricitários de Campinas, de Presidente Prudente; CUT São Paulo; CUT Nacional.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP

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