Unibanco quer manter explora‡Æo

(São Paulo) Representantes dos trabalhadores se encontraram com o diretor do do Call Center do Unibanco, Fernando Malta, e a representante das Relações do Trabalho Gisleine Gallo, para tratar temas como banco de horas, a escala de trabalho no AP (Atendimento Preferencial), problemas no refeitório e atividade sindical no Call Center. A negociação ocorreu na segunda-feira, 5 de junho.

Sobre o banco de horas, Fernando Malta esquivou-se e disse que o tema não é de sua competência, uma vez que todos os departamentos do Unibanco se utilizam deste instrumento nos casos de extrapolação de jornada.

“Se tem muita hora extra, é porque há necessidade de contratação urgente, não adianta não discutir o assunto. O Unibanco usa essa artimanha para não pagar horas extras, nem contratar mais pessoal. Vamos continuar a luta para acabar com o banco de horas”, afirma a diretora da Fetec/CUT-SP Valeska Pincovai, presente ao encontro.

Escala e refeitório
Os bancários do AP trabalham cada dia em um horário diferente, ou seja, não podem se programar para nada e não têm direito à vida social.

Foi reivindicada a criação de vários turnos de 6 horas. Em resposta, o banco se comprometeu a estudar formas de tornar os horários mais constantes ou possibilitar a transferência para o 30 Horas.

O tempo de médio de espera de 15 minutos para aquecer uma simples refeição nos fornos de microondas disponíveis no refeitório também foi apontado. O banco se comprometeu a ampliar a quantidade de peças. Por fim, ficou garantido o livre acesso dos representantes sindicais aos funcionários do Call Center.

Fonte: Fábio Michel – Seeb SP

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram