Vagner Freitas integra dire‡Æo executiva da CUT

(São Paulo) Vagner Freitas, funcionário do Bradesco e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), passará a integrar a diretoria executiva da Central Única dos Trabalhadores. Abaixo, ele fala das expectativas dos bancários na direção da CUT.

 

Quais os objetivos da nova diretoria da CUT?

A CUT tem um papel importantíssimo de coordenadora do movimento sindical, para isso precisa estar próxima dos sindicatos e organizar lutas a partir das regiões e dos ramos de atividade. Nisso um dos principais pontos é a criação de um grande contrato nacional do trabalho para outras categorias, como os bancários já têm. Sem esquecer seu papel de instrumento de transformação da realidade brasileira a partir da visão dos trabalhadores, de estar sempre na vanguarda dessa luta de busca de uma sociedade mais justa.

 

Como os bancários serão representados por você na CUT?
Além de mim, há outros três dirigentes bancários que devem integrar a nova diretoria executiva da CUT nacional. Mas o importante é que devemos levar à Central nossa experiência de ser uma das categorias profissionais mais organizadas do país, de ter conquistado uma contratação nacional, de ter avançado na organização por ramo de atividade com a criação da Contraf e a experiência de uma categoria que está na Central desde sua fundação e que se orgulha dessa história.


O que muda a partir de agora para os bancários?

Como levamos nossas experiências também aprendemos novas formas de organização e podemos trocar experiências com outras categorias. É importante lembrar que não estamos isolados e que a luta dos trabalhadores, apesar de diferenças pontuais, é uma luta comum.

 

Quais sãos os principais desafios da nova diretoria?

Como já disse, é necessário avançar na contratação coletiva nacional, numa reforma sindical que reflita a vontade dos trabalhadores em sua organização, de maneira mais democrática e representativa, luta pela implementação das Convenções da Organização Internacional do Trabalho como a 87 (liberdade sindical) e a 158 (contra dispensas imotivadas), além da organização no local de trabalho.

Fora esses pontos específicos, a CUT precisa atuar de maneira decisiva no movimento social para diminuir as diferenças de classe e construir um país mais justo. Sem esquecer de manter sua autonomia em relação a partidos ou governos, como é desde sua concepção. Temos um projeto de país que apoiamos, mas temos de manter nossa central voltada para o objetivo para o qual foi criada, a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores.

 

Fonte: Contraf-CUT

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